É recorrente encontrarmos gerentes e diretores de empresa discorrendo sobre seus percalços do dia-a-dia na gestão das equipes de desenvolvimento de software. As principais queixas giram em torno da dificuldade de contratação de funcionários, a dependência de pessoas-chave que detém conhecimento importante sobre o negócio, os custos associados a área, o desafio de manter o time atualizado e a incompatibilidade entre o tamanho da equipe e o volume de demandas.
Esse discurso repetidos muitas e muitas vezes não é uma retórica vazia e sem fundamentos, mas sim um fato concreto dentro das empresa, e cujas causas são identificáveis e tratáveis com o remédio certo aplicado da forma correta.
Em primeiro lugar, precisamos entender por que isso acontece de forma tão frequente. E a primeira causa está relacionada as características dos profissionais e do mercado de tecnologia que vem se construindo ao longo dos últimos anos. Os sistemas passaram a ser um elemento crucial na operação nas empresas, aumentando a necessidade interna desses profissionais enquanto provedores de tecnologia vem crescendo suas operações pelos mesmos motivos. Assim, a demanda acentuada e alto valor agregado e requisitos de multidisciplinaridade associados a este tipo de profissional pressionam seus salários para cima.
Por outro lado, mesmo sendo muito importante, sabemos que a área de desenvolvimento diversas vezes não está diretamente relacionada ao negócio de muitas empresas, ou seja, não é uma área-fim para elas. Ao mesmo tempo, esta atividade sempre irá requerer atenção, por suas peculiaridades de processos, conhecimentos técnicos, velocidade de mudança e inovações. Conciliar o foco no negócio e a administração das questões particulares do desenvolvimento de sistemas, acaba por resultar ora na incapacidade dos gestores de se atentarem a tudo ao mesmo tempo e uma das pontas se prejudicar em detrimento da outra, ou mesmo em um cenário onde todas áreas são afetadas pela distância de realidades e necessidades dos setores coexistindo em um mesmo ambiente e estrutura organizacional.
Por isso, a terceirização do desenvolvimento de sistemas vem se consolidando como prática consensual nas empresas, que passam a focar em seus negócios enquanto prestadores de serviço especializados garantem as práticas e entregas que atendam as suas demandas. Ao mesmo tempo, as empresas que adotam essa prática também apropriam-se de ganhos de redução de custos, aumento na velocidade de entrega dos projetos, flexibilidade de alocação de equipes em função do volume de demandas e maior atualização tecnológica.
A decisão de adotar a terceirização, entretanto, não resolve todos os problemas e não é incomum registrarem-se queixas mesmo adotando esse modelo, pois não bastando entender que este é um processo favorável ao negócio, é preciso contar com um parceiro estratégico confiável e compatível com as necessidades de cada empresa.
Por isso, seguem aqui alguns pontos importantes a serem observados na contratação de um terceiro para cuidar das demandas de software da empresa:
Como em todo processo de terceirização, o sucesso dependerá tanto da qualidade do prestador de serviços contratado como da dinâmica de gestão das demandas, atividades e entregas entre as partes. Por isso, atinja melhores resultados em sua empresa terceirizando o desenvolvimento de sistemas, mas fique atento a esses detalhes.
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