A partir dos anos 1950, a humanidade viu o despertar de uma nova ciência que iria transformar radicalmente as empresas e a vida das pessoas: a computação. Em seus primórdios, a computação foi projetada para facilitar cálculos, armazenar e recuperar informações de forma eficiente e rápida, mas no decorrer de sua existência, se tornou muito mais complexa do que isso, permeando hoje toda nossa vida cotidiana.
Hoje vemos os softwares controlando todo tipo de equipamento incluindo desde foguetes espaciais até eletrodomésticos mais básicos em nossas casas, reconhecendo seres humanos em frações de segundos por sua voz ou rosto, tomando decisões, prevendo nossos desejos. E como chegamos nesse ponto? A escalada da evolução da computação, como vários eventos na história, não se deu de forma linear, mas sim de forma exponencial, registrando marcos a partir dos quais houve um impulsionamento da capacidade de utilização dessa tecnologia.
Em um primeiro momento, notamos a popularização e sofisticação dos mainframes, usados em grandes empresas. Algumas décadas depois, um movimento de simplificação, miniaturização e aumento da capacidade de processamento trouxe para as pequenas empresas e para as casas das pessoas computadores rápidos, pequenos e baratos, que passaram a se tornar parte inseparável de suas vidas e rotinas.
Mas a grande mudança aconteceu a partir da década de 1990, agora não mais em função da evolução do hardware, mas sim dos programas e softwares de computador. Até então, as linguagens de programação ainda eram significativamente simples, com pequeno volume de recursos, ainda associadas as atividades mais rudimentares da computação: fazer cálculos e armazenar e recuperar dados. Mas com o surgimento das interfaces gráficas, popularização da internet e uso pessoal dos computadores e dispositivos móveis, tudo mudou. Os sistemas foram requeridos a fazer muito mais coisas, interagir de outras formas, processar novos tipos de dados, comunicar mais rápido e com mais periféricos, e com isso, evoluir.
Assim, os desenvolvedores de software precisaram rever suas ferramentas, técnicas e processos para responder ao novo tipo e volume de demandas que surgiu desde então. A programação deixou de ser linear e encadeada em um processo contínuo, passando a ter de responder a eventos múltiplos, de forma instantânea e alimentando, da mesma forma, inúmeros outros processos de saída.
Para suportar tal mudança, as linguagens de programação evoluíram, tornando-se orientadas a objetos e o processo de produção de software tornou-se industrial, permitindo o nascimento dos gigantes do Vale do Silício. Nesse contexto, vimos que a o desenvolvimento de sistemas deixou de ser meramente criar e codificar código próprio, mas também integrar soluções disponíveis de terceiros e consolidar tecnologias existentes. Pelo mesmo motivo, o timing dos projetos mudou sensivelmente, deixando de ser elaborados e executados por anos para passar a ser pensados em semanas. E este vem sendo o caminho do sucesso de muitas empresas.
Podemos fazer uma analogia interessante se compararmos o momento do processo desenvolvimento de software atual com o que ocorreu na industrialização dos Estados Unidos e os transformou no pilar da economia moderna. Após 1860, os empresários americanos contaram com um conjunto propício de fatores que os levaram a ser tornar uma grande potência mundial. Esses fatores incluíram fatores naturais e infra-estruturais, como a abundância de matéria-prima e malha logística barata e eficiente incluindo ferrovias e portos, mas principalmente de fatores de negócio, como a evolução do processo produtivo de montagem em série idealizada por Henry Ford e uma visão empresarial arrojada capaz de integrar através do capital esses componentes.
Ao compararmos essa história com o novo paradigma de produção de software, constatamos que hoje há matéria-prima disponível em enorme quantidade a um clique de distância de nós, seja na forma de códigos abertos, documentação e componentes reutilizáveis prontos para uso de baixíssimo custo. A logística de dados e infra-estrutura também estão acessíveis a todos através dos serviços em nuvens, cada vez mais baratos e repletos de recursos.
Então, caberá aos que desejam obter sucesso em seus projetos de desenvolvimento, saber utilizar tais recursos com o uso de processos robustos e eficazes, a baixo custo e respeitando os prazos que o mercado impõe, pois isso passou a ser o fator crítico desse segmento.
Por isso, na Code n’ App, conciliamos vasto conhecimento das novas ferramentas de desenvolvimento com metodologias de trabalho de alta produtividade, para fornecer aos nossos clientes e parceiros uma linha de montagem de software compatível com o novo cenário da computação, e nos habilitando a trabalhar em projetos de todos tamanhos, formatos e tecnologias.
Entre em contato conosco e entenda melhor nosso trabalho e como podemos ajudar sua empresa.
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